jeehan's

  portraits of the jovian sky  


  likes     sci-fi, descobrir músicas, café, caminhar & malhar; david lynch, conversar com idosos, ler as cartas de autores.  dislikes    
ter que vender seus projetos, apropriação da resistência, convicção excessiva, pressão pra ser produtivo, comida artificial, ser elogiado de forma vazia.



about 
nameLee Jeehan / Lewis
atelieyoon
tribossirens
birthdayoct 26th. (28)
+++infj, pan, single

about


  more about me     Lee Jeehan nasceu em Seoul, mas sua vida sempre foi definida pelo oceano que separa a Coreia do Sul dos Estados Unidos. Seus pais se separaram quando ele era muito pequeno, e a infância se tornou um ciclo constante de voos intercontinentais: o ano letivo com a mãe, quieta e prática, em Seattle, e as férias com o pai, uma figura quase mítica de intensidade política, nas banjihas de Seoul e na Vila Guryong.A vida em Seattle era um estudo em contrastes. Após a separação, sua mãe casou-se com um engenheiro estadunidense, e a família ascendeu a uma confortável classe média suburbana. A casa cheirava a grama cortada e tinta nova, o carro na garagem era trocado a cada poucos anos, e a vida seguia um roteiro previsível e seguro. Enquanto isso, a casa do pai em Seoul cheirava a fumaça de carvão, chá forte e panfletos de assembléias. Foi nesse abismo que Jeehan cresceu: um menino quieto que entendia mais sobre teoria política do que sobre baseball, mas que sempre se sentiu um estrangeiro em ambos os mundos – muito coreano para os EUA, muito americano para a Coreia. O conforto de Seattle, longe de ser acolhedor, era uma crítica silenciosa e constante ao capitalismo que seu pai combatia.Sua adolescência foi um processo de afastamento silencioso. Enquanto o pai organizava protestos, Jeehan se refugiava na música que lhe deu o nome ocidental, Jerry Lee Lewis, e na arte digital. Foi nessa época que descobriu a arte digital, uma terra de ninguém onde podia construir seus próprios mundos, longe das expectativas de ambos os países e da grandiosa sombra paterna. Foi essa fuga que o levou à graduação em Arte e Tecnologia na JIA, em Seoul. Foi sua primeira tentativa de criar raízes no solo que ele, paradoxalmente, sempre partia.


avisos
ooc: Ela/dela +21, topo vários tipos de plot desde que combinados. romance, smut e outros plots complexos - apenas com players igualmente +21.

  continuação     Mas a arte pura, desconectada de um propósito, logo começou a parecer vazia. A imagem do pai, lutando por moradias reais para pessoas reais, o assombrava. Inibido pela ação direta, ele partiu para a teoria. Foi fazer um Mestrado em Filosofia na The New School, em Nova York, buscando nas palavras de Marx, Adorno e Rancière as ferramentas para entender a própria desconexão. Foi em Nova York que adotou um hábito que mudaria sua vida: as longas caminhadas. Inspirado pelos peripatéticos, ele descobriu que colocar o corpo em movimento era a única forma de ajeitar a mente embaralhada pela teoria excessiva. Era seu ritual para fugir da paralisia.Sua volta a Seoul para o doutorado não foi um marco de coragem, mas um daqueles "pequenos empurrões" que sempre direcionaram sua vida. Após terminar o mestrado, ele se sentia perdido. Foi então que, em uma videochamada com um colega de graduação da JIA, soube da abertura do novo programa de Doutorado em Teoria e Prática Artística. "Parece a sua cara, Jeehan", disseram. Sem um plano melhor e levado pelo fluxo da sugestão alheia, ele se inscreveu. Fez um projeto porque precisava e, quando foi aceito, encarou o feito não como uma conquista, mas como um acaso do destino – mais uma prova de sua "sorte" de impostor, e não de seu mérito.Agora, de volta a Seoul e ao programa de doutorado, ele se vê forçado a enfrentar o abismo que sempre o definiu. A exigência de unir a teoria à prática é um espelho de sua própria vida. Seu projeto, "Cartografias do Espaço Vazio", é a materialização dessa pergunta que ele não tem coragem de fazer em voz alta.Nos dias em que a pressão da tese e o peso da herança familiar se tornam grandes demais, Jeehan amarra os tênis e sai para correr. Seu ritual secreto é uma rota específica ao longo do Rio Han, preferencialmente ao amanhecer ou no crepúsculo. É no ritmo monótono de sua respiração e no som de seus passos contra o asfalto que ele, momentaneamente, silencia o ruído interno. É o único lugar onde teoria e prática, mente e corpo, parecem se encontrar em uma trégua frágil e temporária – e onde ele quase, mas só quase, acredita que pode encontrar o próprio caminho.

  PERSONALIDADE     Jeehan tem uma percepção aguçada dos padrões do mundo e sua sede de justiça social são ofuscadas por uma forta autocobrança e um persistente complexo de impostor. Ele processa tudo internamente, projetando uma serenidade distante enquanto acumula angústia até o limite. Apesar de se mover por "pequenos empurrões" e duvidar constantemente de seu próprio mérito, possui uma teimosia quieta que o impede de desistir. Sua vida é uma busca angustiada por um espaço autêntico onde seus ideais elevados possam, finalmente, encontrar uma forma concreta no mundo real.

CNNS

namemuse
cnn(open, m/f - ) colegas de doutorado: Toda quinta-feira, Jeehan e Muse se encontram no mesmo café barato para "oficinar" suas respectivas teses. Na prática, passam as primeiras duas horas em silêncio absoluto, cada um encarando sua tela, e a terceira hora em desabafos mútuos sobre o pavor do capítulo prático. É a única pessoa com quem Jeehan admite em voz alta: "Acho que não sei fazer nada de verdade".
namemuse
cnn(open, f ) Hoobae MUSE vê Jeehan como um "oppa misterioso e profundo" depois de ouvi-lo falar em um seminário. Ela agora o procura no refeitório para desabafar sobre crises criativas e perguntar, com uma sinceridade desarmante, a opinião dele. Jeehan, que quase nunca tem respostas, mas se vê tentando articulá-las para ela, e no processo, revisita suas próprias razões.
namemuse
cnn(open, m/f - ) Centro Acadêmico MUSE é uma ativista prática e direta que vê o trabalho teórico de Jeehan com uma desconfiança amigável. Ela sempre tenta recrutá-lo para panfletagens e protestos, brincando que precisa "resgatar o filho do grande Lee da torre de marfim". Jeehan recusa, mas sempre acaba desenhando os cartazes para seus protestos – seu jeito silencioso de participar.

POVS

titlePOV1
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titlePOV2
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titlePOV3
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